segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do Ensino Fundamental

                                                              Patrícia Corsino


          O texto inicia com um relato de uma professora do segundo ano sobre um projeto desenvolvido na sua turma. Ela nos conta sobre a experiência no trabalho de ciências com a turma usando algumas lagartas levadas a escola por um aluno. Essa atitude instigou a curiosidade das crianças e a partir desse momento começou um trabalho de observação da metamorfose das lagartas, gerando uma construção coletiva de conhecimento.
          Nesse simples relato pode-se observar um gesto de acolhimento e receptividade da professora com relação à lagarta levada a escola por um aluno, e a confiança deste em ceder algumas de suas lagartas para a turma, demonstrando uma confiança estabelecida no grupo. Vale ainda ressaltar a organização da professora que foi feliz em seu planejamento, levando as crianças a pesquisar, observar e registrar tal experiência.
   
       
 A obra de van Gogh "Os Primeiros Passos" nos mostra o gesto do adulto abaixado para se aproximar da criança, nos trazendo a ideia da escuta e da interlocução.






  Educação, cultura, currículo.
       Nesse tópico a autora fala da articulação entre educação, cultura e o lugar do professor no processo de seleção e produção de conhecimento na escola.
       Partindo da visão de cultura como prática social Patrícia Corsino concorda com Moreira e Candau ao defenderem a ideia de que “quando um grupo compartilha uma cultura, compartilha um conjunto de significado, construídos, ensinados e aprendidos nas práticas de utilização da linguagem.” ( Moreira e Candau 2007 ,p.27 )
      E o currículo é como uma seleção cultural da escola. Um dispositivo de grande efeito no processador de construção da identidade do estudante. Sendo assim, é a instituição escolar que deve selecionar o que será ensinado, refletir  sobre como se organiza o saber e superar a dificuldade em lidar com a pluralidade e as diferenças.
   
         Deve-se dar às crianças a liberdade de poder investigar e interver sobre a realidade, para que assim ampliem sua compreensão sobre o mundo. 
"Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura do espírito." (Paulo Freire, 1997, p.77)
 
    Este link é de um especial sobre leitura da revista Nova Escola. Acredito que irá contribuir no enriquecimento do seu aprendizado como contribuiu para o meu.
http://revistaescola.abril.com.br/leitura/?comments=yes

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Alfabetização e Letramento

Slide do texto : "Alfabetização e Letramento. O Ensino e a Aprendizagem da Linguagem escrita em classes do primeiro ano do Ensino Fundamental." ( Sara Mourão Monteiro e Mônica Correia Baptista)


Grupo: Aryanna Garcia, Danielle Barcellos, Daniela, Júlia Carvalho, Vanessa Almeida e Angélica Aquino.




 
Como sugestão para o professor que trabalha com crianças de 6 a 8 anos, temos esse vídeo!

                                     

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Fala e Escrita: Propostas Didáticas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

                                ( Débora Amorim Gomes da Costa Maciel_ UPE )


         O texto relata uma investigação das coleções dos livros didáticos: ‘Português uma Proposta para o Letramento’ e ‘Vitória Régia-língua Portuguesa’ de primeira a quarta série, mostrando como é abordada a relação entre a língua oral e a língua escrita. Nesse sentido a investigação é de grande importância pelo fato do livro didático ser o instrumento educativo mais utilizado na sala de aula, aumentando assim a preocupação, já que este auxilia no letramento escolar.
      Segundo o texto, a linguagem pode ser concebida em três perspectivas, sendo elas:
  •               Estruturalista: compreende a linguagem como expressão do pensamento; 
     ·       Transformacionalista: compreende a linguagem como instrumento de comunicação;
     ·        Enunciativa: concebe a linguagem como processo de interação.

                  Explica-se ainda que nos gêneros da fala e da escrita podem haver semelhanças, mas também podem haver diferenças, nos dando como exemplo uma “conversa informal entre amigos” e “um bilhete familiar”, como semelhanças, e “uma conversa informal” e um “artigo acadêmico” como distintos, na questão da modalidade discursiva.
               Além disso, o envolvimento interpessoal segundo Tannen (1983) e as representações sociais, segundo Bakhtin (1997), interferem na escrita, pois condicionam grau de formalidade ou de informalidade na mesma.
    Já Travaglia (1997) diz que é um mito acreditar que a língua escrita é uma réplica exata da língua oral, pois as diferenças fonéticas, prosódicas, entre outras desaparecem na escrita.
           O principal objetivo ao analisar as coleções era saber se as atividades ali contidas ajudariam na compreensão das relações de proximidade e distanciamento existentes na linguagem escrita e na linguagem oral.
              O livro ‘Vitória Régia-língua Portuguesa’ trabalhou com o fragmento de uma revista, no qual não deixa claro o que chama de “marcas próprias da escrita”, mostrando apenas que a ausência de repetição é uma marca da mesma. Além disso, ao tentar produzir uma fala em outro fragmento, o livro repete várias vezes à mesma palavra, dando a entender que a repetição é uma marca própria da oralidade. No entanto, existem muitos elementos que diferenciam a linguagem oral da escrita, e não apenas a repetição de palavras.
           Já o livro ‘Português uma Proposta para o Letramento’, trabalha com o gênero carta em sua primeira atividade analisada. Tal atividade tinha como missão mostrar que a língua oral e a língua escrita não se diferenciam de forma absoluta, mas que o registro formal ou coloquial depende do destinatário e do objetivo.
           Podemos observar, portanto que a coleção ‘Português uma Proposta para o Letramento’, com relação a fala e a escrita, considera o tipo de gênero textual, respondendo a uma noção de língua sócio-interativa. E na coleção ‘Vitória Régia-língua Portuguesa’, mostra a língua na visão de uma escrita “padrão”.

    Este link fala de um projeto chamado: ABRACE UM ALUNO ESCRITOR, que reúne várias escolas da Baixada Fluminense como o Instituto de educação Rangel Pestana, E. M. Enilza B. S. Chiconelli, entre outras de Nova Iguaçu e o Centro Educacional Manoel Pereira, de Queimados, na criação livros escritos pelos alunos. =)

    http://www.abraceumalunoescritor.org/baixadafluminense.htm


terça-feira, 9 de outubro de 2012

       
      É galera da TAELP1, chegamos ao final de mais uma disciplina. Não sei se todos gostaram do conteúdo estudado, mas sei que tudo contribuiu para subirmos mais um degrau na jornada rumo a nossa qualificação profissional.
      No entanto, como nada é perfeito, tivemos alguns problemas, por exemplo: computadores sem teclado ou mouse, falta de internet e a greve que interrompeu por dois meses nossa aulas, mas apesar destes contratempos tudo terminou bem.
    Lembro que no início do período fiquei um pouco assustada em saber que seriamos avaliados não apenas em sala, mas também pelas postagens sobre as aulas e pela interpretação dos textos aqui no blog, mas enfim NÓS CONSEGUIMOS vencer mais um desafio.
    PARABÉNS A TODOS!  =)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Grupo 4

    O Grupo 4 composto por Aryanna, Júlia, Lorena, Maria Alice, Marina, Patrícia, Samantha e Vanessa, apresentou o texto: "Escola na sociedade da informação: Tecnologias, ferramentas e criatividade ... busca de uma alfabetização digital."
    Tal texto fala da experiência da Escola Tic Tic Tac localizada na Barra da Tijuca, que utiliza a tecnologia como material pedagógico, auxiliando crianças de 4 e 5 anos em seu processo de alfabetização.
    A Tic Tic Tac tem uma perspectiva construtivista, ou seja, acredita que o conhecimento se constroi na medida que o indivíduo interage com o meio físico e social.
Site da Escola Tic Tic Tac:
http://www.tictictac.com.br/





Grupo 3

     

       Formado por Daniela, Joana, Leandro e Marcela, o Grupo 3 fez uma apresentação sobre o texto: "Mídia escrita e Letramento: Jornais e revistas na sala de aula."
      O grupo explorou e discutiu com a turma sobre a prática do uso de jornais e revistas em sala de aula, como objeto de pesquisa e estimulo a leitura.




Grupo 2



                   

                Formado por Bruno, Camila, Daniele, Isabella, Jéssica, Priscila, Stefany e Vanessa, o Grupo 2 falou sobre o texto: "Das aprendizagens e das Metodologias de Ensino_ dilemas da Gestão Escolar." ( Amélia Escotto )
                Tal texto fala da função do gestor escolar e nos mostra as indispensáveis qualidades para o profissional deste cargo, são elas: leveza, rapidez, exatidão, vizibilidade e multiplicidade.

Grupo 1

      O grupo 1, composto por Analiza, Ana Paula, Camila e Claúdia, fez uma apresentação do texto: "Interação, alfabetização e letramento: uma proposta de/ para alfabetização letrando, de Sérgio Roberto Costa.
     O grupo falou da concepção de Bourdieu sobre letramento e alfabetização, e foram bem sucintas ao afirmar que para uma pessoa ser considerada alfabetizada não basta esta conhecer os códigos linguísticos, mas sim quando o indivíduo se torna capaz de interpretar aquilo que lê.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Como pais e professores podem trabalhar a leitura com crianças de até cinco anos?

 
          

          Os pais e os professores são os que mais infuenciam
na vida das crianças, por isso acredito que estes são os maiores
responsáveis em estimular que seus filhos tenham um constante contato
com a leitura. 

         Isso pode ocorrer de várias formas,como em ajuda-la com as tarefas 
de casa proposta pela professora, em chama-lá para ler as correspondência,
trabalhando com nomes de ruas, bairros e cidades, em insentiva-la junto com 
toda a família a escrever bilhetes e deixar na porta da geladeira e em pedir 
que ela leia o nome dos estabelecimentos e dos ônibus quando estiverem passeando pelo bairro. 
         Já os professores devem fazer com que a sala de aula seja um ambiente que 
estimule a leitura. Além disso, os professores podem escrever no quadro músicas
infantis e canta-lá lendo junto com as crianças. Outra coisa que acredito ajudar 
bastante é montar uma história junto com as crianças estimulando a imaginação, a
criatividade, a leitura e a escrita.

Debate 2.

  
                                              Suely Amaral Mello
       Neste texto Suely Amaral Mello expõe a questão da crescente 
contaminação de tarefas do ensino fundamental na Educação Infantil, 
nos fazendo entender que deveria acontecer o inverso, o Ensino Fundamental 
que deveria ser contaminado por atividades típicas da Educação infantil. 
        O principal objetivo desta não deve ser alfabetizar os pequenos, pois nessa fase a escola deve ajudar no desenvolvimento harmonioso da personalidade da criança e por isso a aquisição precoce da escrita não deve prevalecer. 
Entretanto a autora afirma que a aquisição da escrita tem grande 
importância no desenvolvimento cultural e psíquico do ser humano, pelo fato 
de que quando alguém domina a escrita, domina um sistema extremamente complexo. 
       Além disso a escrita representa a fala, que por sua vez, representa a realidade, 
sendo assim uma representação de segunda ordem. E como representação simbólica, o desenho e o faz-de-conta é também uma forma de linguagem que antecede e ajuda a criança na aquisição da linguagem escrita. Sendo assim, para que as cianças se apropriem efetivamente da escrita como uma linguagem de 
expressão e conhecimento do mundo é necessário garantirmos a elas a livre criação 
do faz-de-conta e do desenho. 
      Entende-se portanto, que a necessidade de deixar que a própria criança seja a 
protagonista de seu processo de aprendizagem. Deixando com que a mesma expresse sua opinião e proponha soluções para os problemas em grupo, fazendo com que ela não se sinta anônimas, mas sim parte da escola.
 

O Portfólio Eletrônico na Formação de Professores.


 
 
                          
                                                  Ivonildo Amaro de Araújo                
     Diante das consequências do tradicional modelo de avaliação, 
surgiu o Portfólio eletrônico, com o objetivo de inserir uma avaliação 
formativa que vai além da visão punitiva, classificatória e excludente.
     Tal Portfólio permite não só uma avaliação feita apenas pelo professor 
as atividades, mas permite que todos os alunos avaliem uns aos outros 
por esta ser compartilhada. E além de ajudar os alunos a refletirem em grupo, 
ele também exige do mesmo um maior aprofundamento das leituras e reflexão 
sobre os temas discutidos na disciplina. 
          Assim, o Potfólio eletrônico ajuda na utilização de recursos tecnológicos 
digitais, proporcionando um melhor desenvolvimento da capacidade de análise, 
de organização de pensamento, da aprendizagem, além de dar uma maior 
autonomia aos alunos.

sábado, 31 de março de 2012

Debate 1

Literatura com letras e sem letras na Educação Infantil do Norte da Itália.
( Maria Cristina Rizzoli )

                  

       Neste debate sobre Educação Infantil do Norte da Itália foi escolhido como objeto à ser explorado pelas crianças de 0 a 6 anos, o livro. Nesse sentido, a autora acredita que ao se contar uma história para uma criança, inicia-se uma conexão de relacionamento entre quem conta e quem ouve. Além de estabelecer entre os envolvidos a capacidade de contar e de ouvir.
Rizzoli também explica que ao contarmos uma história, estaremos respondendo os vários "por quês" das crianças. Pelo fato da histórias estrarem muito facilamente no universo infantil, ao contrário de uma resposta racional de um adulto.
      Além disso, os ricos detalhes das histórias fazem com que as crianças interpretem coisas que se contrapõem, fazendo com que elas percebam que existem pontos de vista diferentes, ensinando-as a respeitar os sentimentos opostos e a se fazer respeitar.
Vale ainda lembrar que a curiosidade, o prazer, a compreensão e a fantasia devem ser estimulados pelo adulto. " A atitude do adulto é extremamente importante para que a criança possa introduzir-se dentro da história de um livro." ( Página 12).
       Entendo portanto, que a finalidade do livro como objeto na Educação infantil é estimular na criança o prazer da escuta e da narração, da curriosidade do saber, além da autonomia do pensamento. Liberando assim, a criança ao mundo da imaginação.

      

sábado, 24 de março de 2012

O Caderno

                  

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)


     A letra desta música me fez lembrar o que eu mais gostava de desenhar em meu caderno quando era criança. Sempre tentava desenhar uma casa com umas montanhas atrás e dos lados, duas nuvens, uma de cada lado da folha e um sol com um sorriso lindo.
     Quando ficava triste, além de chorar muito, eu pegava meu caderno e começava a desenhar. Isso me acalmava e tornava meu caderno o meu amigo fiel.
     Com isso percebo que no caderno de uma criança há registros que só aquele momento e a própria criança podem explicar. Cada detalhe, cada rabisco, tem um importante significado.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Linguagens infantis

linguagem

A história da minha Infância

       Ao me lembrar da minha infância, logo me recordo dos ciúmes que meu irmão sentia por eu ser a caçula da casa, e confesso que eu gostava um pouco daquilo.
Quando fiz três anos de idade fui matriculada na creche, no início eu odiei aquele lugar, mas após um tempo eu começei a gostar tanto, que não queria voltar para casa no final do dia. Até hoje tenho amizade com algumas pessoas que estudaram comigo, a coordenadora pedagógica de lá mora próximo a minha casa e ficou muito feliz quando soube que hoje eu sou estudante de Pedagogia.
       Lembro também que eu amava brincar de boneca e de casinha, não gostava de brincadeiras de competição ou de corre-corre, pois sempre perdia. Gostava também de assistir desenhos e podia ficar durante horas na frente da televisão que nada me incomodava.
Um dos momentos mais tristes da minha infância foi quando meu cachorro Bob faleceu, ele tinha os olhos verdes e aquilo me encantava. Eu gostava muito daquele cachorro.
     Essa é um pouco da minha história. construída de inúmeros momentos bons e alguns ruins, mas todos eles me serviram de muito aprendizado.