sábado, 31 de março de 2012

Debate 1

Literatura com letras e sem letras na Educação Infantil do Norte da Itália.
( Maria Cristina Rizzoli )

                  

       Neste debate sobre Educação Infantil do Norte da Itália foi escolhido como objeto à ser explorado pelas crianças de 0 a 6 anos, o livro. Nesse sentido, a autora acredita que ao se contar uma história para uma criança, inicia-se uma conexão de relacionamento entre quem conta e quem ouve. Além de estabelecer entre os envolvidos a capacidade de contar e de ouvir.
Rizzoli também explica que ao contarmos uma história, estaremos respondendo os vários "por quês" das crianças. Pelo fato da histórias estrarem muito facilamente no universo infantil, ao contrário de uma resposta racional de um adulto.
      Além disso, os ricos detalhes das histórias fazem com que as crianças interpretem coisas que se contrapõem, fazendo com que elas percebam que existem pontos de vista diferentes, ensinando-as a respeitar os sentimentos opostos e a se fazer respeitar.
Vale ainda lembrar que a curiosidade, o prazer, a compreensão e a fantasia devem ser estimulados pelo adulto. " A atitude do adulto é extremamente importante para que a criança possa introduzir-se dentro da história de um livro." ( Página 12).
       Entendo portanto, que a finalidade do livro como objeto na Educação infantil é estimular na criança o prazer da escuta e da narração, da curriosidade do saber, além da autonomia do pensamento. Liberando assim, a criança ao mundo da imaginação.

      

sábado, 24 de março de 2012

O Caderno

                  

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)


     A letra desta música me fez lembrar o que eu mais gostava de desenhar em meu caderno quando era criança. Sempre tentava desenhar uma casa com umas montanhas atrás e dos lados, duas nuvens, uma de cada lado da folha e um sol com um sorriso lindo.
     Quando ficava triste, além de chorar muito, eu pegava meu caderno e começava a desenhar. Isso me acalmava e tornava meu caderno o meu amigo fiel.
     Com isso percebo que no caderno de uma criança há registros que só aquele momento e a própria criança podem explicar. Cada detalhe, cada rabisco, tem um importante significado.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Linguagens infantis

linguagem

A história da minha Infância

       Ao me lembrar da minha infância, logo me recordo dos ciúmes que meu irmão sentia por eu ser a caçula da casa, e confesso que eu gostava um pouco daquilo.
Quando fiz três anos de idade fui matriculada na creche, no início eu odiei aquele lugar, mas após um tempo eu começei a gostar tanto, que não queria voltar para casa no final do dia. Até hoje tenho amizade com algumas pessoas que estudaram comigo, a coordenadora pedagógica de lá mora próximo a minha casa e ficou muito feliz quando soube que hoje eu sou estudante de Pedagogia.
       Lembro também que eu amava brincar de boneca e de casinha, não gostava de brincadeiras de competição ou de corre-corre, pois sempre perdia. Gostava também de assistir desenhos e podia ficar durante horas na frente da televisão que nada me incomodava.
Um dos momentos mais tristes da minha infância foi quando meu cachorro Bob faleceu, ele tinha os olhos verdes e aquilo me encantava. Eu gostava muito daquele cachorro.
     Essa é um pouco da minha história. construída de inúmeros momentos bons e alguns ruins, mas todos eles me serviram de muito aprendizado.